LOGUM
(príncipe aclamado)
(ode: ligação com Ogúm; éde: ligação com Oxóssi)
Dia da semana: quinta-feira
Cores: azul-turquesa e dourado
Saudação: Lóci, lóci, Logum! Lóci, Logum! ("Grita, grita seu brado de guerra, príncipe guerreiro!")
Números: 9 e 6
Elementos: ar e água
Dominio: matas e cachoeiras
Vela: metade azul clara, metade amarela (afasta a tristeza, atrai sorte, dinheiro e sabedoria)
Instrumento: ofá (arco e flecha) e abebê (espelho)
Erinlê (uma qualidade de Oxóssi) teria tido um filho de Oxum-Okê (uma qualidade de Oxum mais guerreira) que vive nas montanhas, cujo culto é feito, apesar de raro, em Ijexá, Nigéria. Este filho é Logum. No Brasil, especialmente no Rio de Janeiro, Logum tem numerosos adeptos.
O orixá representaria o príncipe das matas e caças, já que o pai Oxóssi é o rei. E um orixá andrógino. Durante seis meses do ano vive nas matas, alimentando-se de caça, e nos outros seis meses vive nas águas, com Oxum, abastecendo-se de peixe. Ele representaria uma síntese dos dois orixás. Essa síntese está presente também nas vestimentas míticas e nas oferendas. Seu axé fica concentrado em duas pedras ou otás retiradas uma do mato e outra das águas.
Os símbolos usados por Logum nas danças mostram bem a dualidade que envolve esta divindade: ela carrega o erukerê de Oxóssi (espécie de espanta-moscas), símbolo de poder usado pelos reis, e o abebê, espelho utilizado por Oxum. Nos assentamentos do deus, geralmente encontramos como símbolo um cavalo-marinho ou uma pequena imagem de sereia.
Nas danças, acontece o mesmo: ora dança como o pai, representando a caça e os golpes de lança, ora parece banhar-se nas águas como Oxum. Logum tem um gênio imprevisível, às vezes faceiro e coquete como a mãe ou solitário e individualista como o pai.
in Orixás; Buonfiglio, Mônica – Oficina Cultural Esotérica – São Paulo, 1995
(príncipe aclamado)
(ode: ligação com Ogúm; éde: ligação com Oxóssi)
Dia da semana: quinta-feira
Cores: azul-turquesa e dourado
Saudação: Lóci, lóci, Logum! Lóci, Logum! ("Grita, grita seu brado de guerra, príncipe guerreiro!")
Números: 9 e 6
Elementos: ar e água
Dominio: matas e cachoeiras
Vela: metade azul clara, metade amarela (afasta a tristeza, atrai sorte, dinheiro e sabedoria)
Instrumento: ofá (arco e flecha) e abebê (espelho)
Erinlê (uma qualidade de Oxóssi) teria tido um filho de Oxum-Okê (uma qualidade de Oxum mais guerreira) que vive nas montanhas, cujo culto é feito, apesar de raro, em Ijexá, Nigéria. Este filho é Logum. No Brasil, especialmente no Rio de Janeiro, Logum tem numerosos adeptos.
O orixá representaria o príncipe das matas e caças, já que o pai Oxóssi é o rei. E um orixá andrógino. Durante seis meses do ano vive nas matas, alimentando-se de caça, e nos outros seis meses vive nas águas, com Oxum, abastecendo-se de peixe. Ele representaria uma síntese dos dois orixás. Essa síntese está presente também nas vestimentas míticas e nas oferendas. Seu axé fica concentrado em duas pedras ou otás retiradas uma do mato e outra das águas.
Os símbolos usados por Logum nas danças mostram bem a dualidade que envolve esta divindade: ela carrega o erukerê de Oxóssi (espécie de espanta-moscas), símbolo de poder usado pelos reis, e o abebê, espelho utilizado por Oxum. Nos assentamentos do deus, geralmente encontramos como símbolo um cavalo-marinho ou uma pequena imagem de sereia.
Nas danças, acontece o mesmo: ora dança como o pai, representando a caça e os golpes de lança, ora parece banhar-se nas águas como Oxum. Logum tem um gênio imprevisível, às vezes faceiro e coquete como a mãe ou solitário e individualista como o pai.
in Orixás; Buonfiglio, Mônica – Oficina Cultural Esotérica – São Paulo, 1995
Nenhum comentário:
Postar um comentário