Numa obra acêrca dos usos e costumes dos diferentes povos, escrita em meados do século passado por Augusto Walhelen, há esta referência às mulheres de Portugal:
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“A bela carnação das portuguesas, os seus grandes olhos negros, os seus dentes brancos e bem alinhados, os seus longos cabelos de ébano e a sua amável vivacidade colocá-las-iam na linha das européias mais sedutoras, se à graça das francesas unissem a pequenez do pé espanhol".
O "Grande Dicionário Universal do Século XIX", que começou a publicar-se em França em 1866, na palavra femmes, alude aos vários tipos de mulher da Europa, considerando mais belas, na Grécia, as das ilhas do Arquipélago; na Itália, as de Roma, Florença e Veneza; na Espanha, as da Andaluzia e arredores de Cadiz; na França, as da Provença e Languedoc; na Alemanha, as saxônias; na Austria, as húngaras; e em Portugal, as de Guimarães. A respeito destas diz: “A cidade de Guimarães está povoada de encantadoras portuguesas, notáveis pela beleza do colo e pela energia das suas paixões amorosas".
Em matéria de sentimentos amorosos, o mesmo dicionário acrescenta: "As inglesas e quase tôdas as alemãs são frias ou indiferentes ao amor; as portuguesas, as italianas e as espanholas são mais susceptíveis de o sentir que as francesas".
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in Ciência Popular – Seleções Científicas, setembro, nº 3; Lobo, Ary Maurell – Ed. Graf. Jornal do Brasil – Rio de Janeiro, 1953
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“A bela carnação das portuguesas, os seus grandes olhos negros, os seus dentes brancos e bem alinhados, os seus longos cabelos de ébano e a sua amável vivacidade colocá-las-iam na linha das européias mais sedutoras, se à graça das francesas unissem a pequenez do pé espanhol".
O "Grande Dicionário Universal do Século XIX", que começou a publicar-se em França em 1866, na palavra femmes, alude aos vários tipos de mulher da Europa, considerando mais belas, na Grécia, as das ilhas do Arquipélago; na Itália, as de Roma, Florença e Veneza; na Espanha, as da Andaluzia e arredores de Cadiz; na França, as da Provença e Languedoc; na Alemanha, as saxônias; na Austria, as húngaras; e em Portugal, as de Guimarães. A respeito destas diz: “A cidade de Guimarães está povoada de encantadoras portuguesas, notáveis pela beleza do colo e pela energia das suas paixões amorosas".
Em matéria de sentimentos amorosos, o mesmo dicionário acrescenta: "As inglesas e quase tôdas as alemãs são frias ou indiferentes ao amor; as portuguesas, as italianas e as espanholas são mais susceptíveis de o sentir que as francesas".
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in Ciência Popular – Seleções Científicas, setembro, nº 3; Lobo, Ary Maurell – Ed. Graf. Jornal do Brasil – Rio de Janeiro, 1953
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