fevereiro 14, 2007

Orixás I


OBALUAÊ
("rei', "senhor da terra)
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Dia da semana: segunda-feira
Cores: branco (paz e cura), preto (absorção de conhecimento) e/ou
vermelho (atividade)
Saudação: Atotô! (Oto, "Silêncio!")
Número: 13
Elemento: terra
Domínio: saúde (doenças)
Velas: branca (paz, limpeza) e preta (conhecimento)
Instrumento: xaxará (espécie de bastão mágico)
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Deus originário do Daomé, Obaluaê ou Omulu, sua forma mais velha, são nomes que substituem o Xampanã, deus da varíola, das doenças contagiosas e da peste, aquele que pune os malfeitores, enviando-lhes todos os tipos de doenças.
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Sua origem, assim como a de sua mãe, Nanã, está na cultura daomeana, assimilada pela cultura iorubá num lento processo de aculturação.
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Alguns pesquisadores supõem que o culto aos deuses daomeanos é anterior à idade do ferro, pois em certas partes da África e aqui no Brasil não são realizados sacrifícios com o emprego de instrumentos de ferro.
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As pessoas consagradas a este deus usam um colar chamado laguidibá, feito de pequenos anéis de chifre de búfalo.
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Quando o deus se manifesta em um de seus filhos, o sinal de respeito é constatado em todo o terreiro. O iniciado é coberto por uma roupa revestida de palha-da-costa e um capuz feito do mesmo material. Leva nas mãos o xaxará, uma espécie de vassoura feita de folhas de palmeira e decorada com búzios, e cabaças contendo remédios que passa nos visitantes durante a dança mítica, afastando qualquer tipo de doença.
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O orixá dança curvado para a frente, próximo ao chão, imitando o sofrimento e os tremores de febre. Seu culto é cercado de mistérios e dogmas indevassáveis.
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O conjunto de cauris (búzios) utilizado na consulta ao oráculo africano pertence a esse orixá: Embora ele não seja o dono do oráculo, que pertence a Ifá, é através de Obaluaê que o jogador entra em contato com as forças mais poderosas, dominando inclusive a vida e a morte, representadas na figura do orixá.
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in Orixás; Buonfiglio, Mônica – Oficina Cultural Esotérica – São Paulo, 1995

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