fevereiro 13, 2007

O poeta místico

RECRIANDO O PARAÍSO
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O cordeiro e a porca
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“Não ameis só de boca e por palavras, mas com obras e em verdade”
(Jó, 3,18)
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Por ser Cristo o cordeiro de Deus, Francisco tem predileção pelos cordeiros, que lembram a humildade do Salvador. Uma noite, ao encontrar-se hospedado no mosteiro de San Verecondo, em Gubbio, nasceu um desses animaizinhos. A alegria de Francisco, que pensava no cordeiro imaculado de Deus, seguiu-se uma grande tristeza, pois o pequeno animal foi morto por uma porca brava. Chorando pelo acontecido, ele exclama: "Ai, meu irmão cordeirinho, animal inocente, tu, que és para os homens um símbolo benéfico! Maldito seja o ímpio animal que te matou! Que ninguém, nem homem nem animal, coma da tua carne!" E, contam as legendas, a porca caiu doente, morrendo três dias depois.

in São Francisco, Biblioteca de História, Grandes personagens de todos os tempos; Lima, Alencar Bastos Guimarães – Editora Três – Rio de Janeiro, 1973

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