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Um belo dia, o Quati convidou a Cutia para tomar um pouco de caxiri (**) que ele havia preparado. A Cutia aceitou o convite, foi à casa do primo e lá, em vez de tomar a bebida com um certo controle, abusou. O Quati, notando o exagero da prima, disse, gracejando:
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– Prima, sabe de uma coisa? Quando eu me excedo um pouco na bebida, sou capaz de comer o meu próprio rabo!
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O Quati falou assim, à toa, só para brincar, mas acontece que, já um pouco tonta com o caxiri, a Cutia quis imitar a prima e, pronto, fez uma volta rápida sobre o próprio corpo, deu uma mordida violenta no rabo, e torou-o para sempre!
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Foi por isso que ela ficou com o rabo bem curtinho...
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(*) Mamífero carnívoro, em geral cinzento-amarelado, de focinho e pés pretos, e cauda com sete a oito anéis (Nasua narica).
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(**) Espécie de bebida obtida pela fermentação da mandioca, milho ou frutas.
in 100 Kixti (estórias) Tukano. (Lagório, Eduardo coord.; Cascudo, Luís da Câmara apres.) Fundação Nacional do Índio, Brasília, 1983. (Col. Brasilíndio – vol. 1)
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– Prima, sabe de uma coisa? Quando eu me excedo um pouco na bebida, sou capaz de comer o meu próprio rabo!
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O Quati falou assim, à toa, só para brincar, mas acontece que, já um pouco tonta com o caxiri, a Cutia quis imitar a prima e, pronto, fez uma volta rápida sobre o próprio corpo, deu uma mordida violenta no rabo, e torou-o para sempre!
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Foi por isso que ela ficou com o rabo bem curtinho...
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(*) Mamífero carnívoro, em geral cinzento-amarelado, de focinho e pés pretos, e cauda com sete a oito anéis (Nasua narica).
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(**) Espécie de bebida obtida pela fermentação da mandioca, milho ou frutas.
in 100 Kixti (estórias) Tukano. (Lagório, Eduardo coord.; Cascudo, Luís da Câmara apres.) Fundação Nacional do Índio, Brasília, 1983. (Col. Brasilíndio – vol. 1)
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