maio 15, 2007

Parabenza


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Veja o que dizem obras conceituadas sobre a origem da celebração dos aniversários natalícios:

Le livre de religions, uma enciclopédia amplamente distribuída na França, classifica este costume como rito e o insere entre “ritos seculares”. Embora hoje as comemorações de aniversários sejam consideradas um inocente costume secular, na realidade têm suas raízes no paganismo.

Os autores Ralph e Adelin Linton revelam os motivos subjacentes disso. Escrevem no seu livro The Lore of Birthdays: “A Mesopotâmia e o Egito, berços da civilização, foram também as primeiras terras em que os homens lembravam e honravam seus aniversários natalícios. A guarda de registros de aniversários natalícios era importante, nos tempos antigos, principalmente porque a data do nascimento era essencial para se fazer um horóscopo.” A ligação direta com a astrologia é motivo de grande preocupação para todos os que evitam a astrologia por causa do que a Bíblia diz sobre ela.
— Isaías 47:13-15.

Não surpreende, portanto, que leiamos na Enciclopédia Delta Universal: “Os primeiros cristãos não celebravam [o] nascimento [de Cristo] porque consideravam a comemoração do aniversário um costume pagão.” — Volume 10, página 5608.

Não se pode negar, porém, que numerosas obras de referência revelam os antecedentes supersticiosos e religiosos das celebrações de aniversários natalícios. The Encyclopedia Americana (edição de 1991) comenta: “O mundo antigo do Egito, da Grécia, de Roma e da Pérsia celebrava os aniversários natalícios de deuses, reis e nobres.” Diz que os romanos celebravam o nascimento de Ártemis e o dia de Apolo. Em contraste com isto, “embora os antigos israelitas mantivessem registros da idade dos cidadãos do sexo masculino, não há evidência de que realizassem festividades no aniversário do nascimento”.

Outras obras de referência entram em consideráveis pormenores sobre a origem das celebrações de aniversários natalícios: ‘As festas de aniversários natalícios começaram anos atrás na Europa. As pessoas criam em espíritos bons e maus, às vezes chamados de fadas boas e más. Todos temiam que esses espíritos prejudicassem o aniversariante, de modo que ele ficava cercado de amigos e parentes, cujos votos de felicidade, e sua própria presença, o protegeriam contra os perigos desconhecidos que o aniversário natalício apresentava. Dar presentes resultava em proteção ainda maior. Uma refeição em conjunto fornecia uma proteção adicional e ajudava a trazer as bênçãos dos espíritos bons. Portanto, a festa de aniversário natalício destinava-se originalmente a proteger a pessoa do mal e garantir que tivesse um bom ano.’ — Birthday Parties Around the World, 1967.

Este livro também explica a origem de muitos costumes relacionados com aniversários natalícios. Por exemplo: “O motivo [de se usarem velas] remonta aos antigos gregos e romanos, que criam que círios ou velas tinham qualidades mágicas. Eles oravam e faziam pedidos a ser levados para os deuses pelas chamas das velas. Os deuses enviariam então suas bênçãos e talvez respondessem às orações.” No entanto, como já mencionado, algo mais está envolvido nesta questão do que apenas se celebrar aniversários natalícios era ou ainda é uma atividade religiosa. A Bíblia menciona o assunto de natalícios, e os cristãos maduros sabiamente são sensíveis a quaisquer indícios que ela forneça.

Os servos de Deus da antiguidade observavam quando alguém nascia, o que lhes permitia calcular idades. Lemos: “Noé veio a ter quinhentos anos de idade. Depois, Noé se tornou pai de Sem, Cã e Jafé.” “No seiscentésimo ano da vida de Noé, ...romperam-se todos os mananciais da vasta água de profundeza.” — Gênesis 5:32; 7:11; 11:10-26.

Conforme até mesmo Jesus mencionou, entre o povo de Deus, o nascimento de crianças era um acontecimento abençoado e feliz. (Lucas 1:57, 58; 2:9-14; João 16:21) No entanto, o povo do Verdadeiro Deus não comemorava a data do nascimento; celebravam-se outros aniversários, mas não aniversários natalícios. (João 10:22, 23) A Encyclopaedia Judaica diz: “A celebração de natalícios é desconhecida no tradicional ritual judaico.” O livro Customs and Traditions of Israel comenta: “A celebração de aniversários natalícios foi emprestada dos costumes de outras nações, visto que não se faz menção deste costume entre os judeus, quer na Bíblia, quer no Talmude, ou em escritos dos Sábios posteriores. Tratava-se, de fato, dum antigo costume egípcio.”

Desta forma, o povo do Verdadeiro Deus, esforça-se a manter-se puros e sem manchas de práticas religiosas pagãs, enraizadas no demonismo, e portanto desaprovadas por Deus. Neste sentido, obedecem de perto o que Paulo mencionou em 2 Corintios 6:14-18: Não vos ponhais em jugo desigual com incrédulos. Pois, que associação tem a justiça com o que é contra a lei? Ou que parceria tem a luz com a escuridão? Além disso, que harmonia há entre Cristo e Belial? Ou que quinhão tem o fiel com o incrédulo? E que acordo tem o templo de Deus com os ídolos? Pois nós somos templo dum Deus vivente; assim como Deus disse: “Residirei entre eles e andarei entre [eles], e eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo.” “‘Portanto, saí do meio deles e separai-vos’, diz Jeová, ‘e cessai de tocar em coisa impura’”; “‘e eu vos acolherei’”. “‘E eu serei pai para vós e vós sereis filhos e filhas para mim’, diz Jeová, o Todo-poderoso.”

Não precisam de um dia específico para reafirmarem o amor à pessoa, para reunirem-se, para presentarem-se, para alegrar-se.

por WDR na internet

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